Nascido no Sudoeste da China, na província atualmente conhecida como Shen Si, na época dos três reinados (220 - 280 a.C.), Kwan (Kuan) Kun atingiu o posto de general do exército de Shu Han, um dos três reis que lutavam pela supremacia na China. Notabilizou-se, Kwan Kun, pela sua retidão de caráter, lealdade, justiça e uma fantástica habilidade em combate. Infelizmente, o destino reservou-lhe um desastroso fim. No momento em que as forças de Kwan Kun estavam em batalha como exército de Wei, batalhões do reinado de Wu iniciaram um ataque surpresa que esmagou o exército de Shu Han. Algumas versões dizem que Kwan Kun foi traído por um de seus soldados, que informou ao inimigo a localização de sua tropa. Contava ele com 52 anos de idade
Kwan Kun deixou um legado filosófico muito importante, baseado principalmente nos Decálogos de Confúcio, do qual era um grande estudioso.
A imagem que ficou de Kwan Kun é uma gravura (comum em delegacias na China e academias de kung Fu por todo o mundo) onde ele aparece ladeado por dois homens: o branco é seu filho Kwan Pin que carrega em sua mão um presente que é símbolo da unificação que seu pai ajudou a construir, o negro, que era seu lugar-tenente Tsou Chan, empunha a mortífera arma Kwan Tou (Kwan Tao) que Kwan Kun manejava com incomparável perícia e maestria.
Tal arma pesava 50kg e sua lâmina era de tal forma temperada que degolava os inimigos sem ao menos se manchar de sangue. Outra característica dessa arma era uma vibração incessante que alertava Kwan Kun para perigos que o ameaçassem.